Jovem que teve perna amputada em acidente e perdeu movimento de braço pede ajuda para se manter. Renan perdeu a perna enquanto trafegava em uma rua na capital acreana/ Foto: Cedida
Renan perdeu a perna enquanto trafegava em uma rua na capital acreana/ Foto: Cedida
Para contribuir basta fazer uma transferência via Pix, para a chave 01489378294, em nome de Rafaela Matos Lira
Passados nove meses do acidente que deixou Renan Felipe Bezerra da Silva, de 33 anos, com a perna amputada ao ser atingido por um motorista, no dia 31 de outubro de 2023, na capital acreana, a vítima relata que está passando por dificuldades para se manter, em razão de não poder trabalhar e de sua esposa ter saído do emprego para auxiliar nos seus cuidados.
Em conversa com o ContilNet, Renan contou que não está recebendo nenhuma ajuda do motorista que o atingiu. Segundo ele, Caio deu auxílio logo após o acidente, no entanto, decidiu suspender o aporte e aguardar a audiência de conciliação, que ainda não tem previsão para acontecer.
“Quando eu saí do hospital ele me ajudou, pagou medicamentos, fisioterapia, e pagava um salário. Mas quando saiu o inquérito da Justiça ele não ajudou mais. Disse que ia esperar partir da Justiça decidir”, conta.
Renan diz que depende totalmente da ajuda de familiares para conseguir se manter. Ele revela, ainda, que está sem tomar seus medicamentos, que ao todo, são cinco caixas por mês, custando aproximadamente R$ 500.
“A família e os amigos são quem estão nos ajudando, em especial meu avô. Se não fosse ele, eu estaria em uma situação pior. Meus medicamentos eu estou sem tomar, ele me ajuda muito, mas não tem como, pois ou eu me alimento ou compro remédio”, diz.
O acidente aconteceu na Rua Rio de Janeiro/Foto: ContilNet
O medicamento utilizado por Renan é a Pregabalina, medicamento indicado para o tratamento da dor neuropática, epilepsia, transtorno de ansiedade generalizada e fibromialgia. Ele está há dois meses sem conseguir comprar a medicação.
Ele conta, também, que deu entrada em sua aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas que até o momento não obteve retorno e aguarda a decisão, para saber se terá direito ao auxílio.
O rapaz revela, ainda, que perdeu o movimento do braço esquerdo, o que dificulta ainda mais sua locomoção e a realização de atividades básicas.
Renan teve uma lesão do plexo braquial, que envolve danos repentinos à rede de nervos que se ramificam da medula espinhal no pescoço/Foto: ContilNet
“A situação é crítica, pois não posso trabalhar, não posso fazer nada. Estou sem o movimento do braço esquerdo. Tudo eu preciso de ajuda para comer, tomar banho, não consigo andar direito. Tudo isso é minha esposa quem faz, por isso teve que pedir as contas do emprego para me ajudar”, relata.
Renan teve uma lesão do plexo braquial, que envolve danos repentinos à rede de nervos que se ramificam da medula espinhal no pescoço e se estendem até o ombro, braço e a mão. Os sintomas incluem fraqueza muscular, dor e sensação diminuída. Lesões leves do plexo braquial podem curar sem tratamento, mas lesões mais graves podem exigir cirurgia para recuperar a função do braço ou da mão.
O rapaz pede ajuda para conseguir se manter e também para comprar seus medicamentos. Para contribuir basta fazer uma transferência via Pix, para a chave 01489378294, em nome de Rafaela Matos Lira, esposa de Renan.
Relembre o acidente
O motociclista Renan Felipe Bezerra da Silva e o passageiro Wanderson Flores da Costa ficaram gravemente feridos após um carro colidir frontalmente com a moto em que eles estavam trafegando no início da tarde desta segunda-feira (31), na Rua Rio de Janeiro, no bairro Dom Giocondo, em Rio Branco. No mesmo acidente, dois carros também colidiram frontalmente, deixando Yann Gomes da Silva, Alane Alves Bocher, e Caio Henrique Oliveira Poech, feridos.
O acidente aconteceu na Rua Rio de Janeiro/Foto: ContilNet
Segundo informações das autoridades de trânsito, Caio Henrique estava em um carro modelo Onix, de cor preta, no sentido bairro-centro pela Rua Rio de Janeiro, quando acabou perdendo o controle e colidiu de frente com uma motocicleta modelo Titan, de cor preta, conduzida pelo motociclista de aplicativo de moto Renan Felipe, que estava com um passageiro.
Na colisão, o motociclista teve a perna esquerda amputada na altura do joelho. O passageiro da moto, Wanderson, foi arremessado a uma distância de 10 metros para dentro de uma obra e acabou quebrando a perna esquerda, além de ter um corte profundo no antebraço esquerdo, que ocasionou na exposição do osso.
Creditos: ContilNet
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