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DOM GALO, Vendedor de panelada.

DOM GALO, Vendedor de panelada. Uma historia que marcou.

452165982_7831557990231127_5957292323864437246_n DOM GALO, Vendedor de panelada.

Foto: Jornal O Rio Branco, 18 de abril de 1993.

Pedalando a sua bicicleta, com uma caixa de panelada na garupa, Dom Galo, como era chamado, tornou-se uma das figuras mais populares de Rio Branco, vendendo panelada pelas ruas do Segundo e do Primeiro Distritos, com parada obrigatória nas Pensões do Mercado Velho.
A Travessa Francisco Conde, no bairro do Bosque, muito conhecida por ser o endereço da Pensão da Marivalda, e da casa N° 37, do meu pai Chagas Sabino, era rota de venda do Dom Galo.
Ele partia sempre do Segundo Distrito, perto do antigo Matadouro Municipal, região onde existia um aquífero de águas cristalinas, onde Dom Galo e a sua equipe limpavam e preparavam os rolos de panelada de um quilo cada, contendo de tudo um pouco: mocotó, bucho, tripa e coalho, os chamados miúdos de boi, gerando ocupação e renda para familiares e amigos mais próximos. Os fatos eram comprados a um preço razoável no Matadouro Municipal que ficava próximo da chamada Corrente, que tinha como maior referência o QG da Polícia Rodoviária Federal.
Seu grito de guerra o tornou famoso: “Olha a Panelada”!
Anos depois, na região do aquífero, foi construída a UPA do Segundo Distrito.
A panelada, popularizada por Dom Galo, que da mesma foi o vendedor pioneiro, e viveu do ramo por mais de 30 anos, faz parte do nosso cardápio regional, podendo ser encontrada nos Açougues dos Mercados Públicos, nos Mercantis e Supermercados, ou, já preparadinha, nas Pensões e Restaurantes.
Foto: Jornal O Rio Branco, 18 de abril de 1993.

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